terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Espaço

o meu próprio nome facilita à divisão da minha pessoa. a maria não é a ana. a maria existiu em alturas diferentes da ana. a maria é para uns o que a ana é para outros. f*da-se. tou f*dida.

enquanto vejo a única mulher

o eu não é o eu. o eu é o fingir do tu, e não o contrário. o tu do eu importa mais do que o eu do tu. o nós é a subjugação dos dois. o nós não interessa ao tu, porque o próprio nós tem um tu de si mesmo. o nós são milhões de eus, que são ainda mais milhões de tus. mas todos estes não são nada, não existem. zero vezes zero é zero. o objectivismo morreu quando pensar significou existir.